Ma io, girando da ormai vent'anni l'Italia, go fato 'na distinsion fra i nostri boari veneti, i padovani son gran dotori, i venesiani xè gran signori, con Rovigo non m'intrigo, el veronese dà de mato, ma el vicentino, come me, resta... Magnagato!
A Milano fasso gnanca tempo vardarlo, gnanca ciamarlo, el me core par soto.
Sfatiamo questa cosa, non è vero, a Vicenza i gatti non li mangiamo. Io c'ho un gatto a casa, sai? Se ciama
Napoleone, e mi me ciamo Giuseppina, 'ndemo d'acordo. Oto chili, na belva! No lo magno perché non rieso a ciaparlo.
E comunque io di nascita son trevigiana, quindi el gato lo taio col radicio, in boca el gusto cambia, eh!
Se poi pensi che sono minimo 5 o 6 anni che ogni volta ti ripetono che semo in crisi, che l'Italia è in crisi, che semo in crisi. Beh, i gatti si sono immolati alla causa, restano sotto le nostre tavole e smiagolano in maniera diversa: memagneo, memagneo... me magneo? Psss. Si adattano.
Il veneto te poi ciamarlo boaro, è orgoglioso! Siete mai stati alla fiera del bestiame de Montorso? Varda
che son rimasta impressionata davanti a due mucche, vache, ciò, a loro te poi dirlo, no le se rabia mia!!
Una era tuta bianca, l'altra era tuta nera. Ho chiesto al contadino: “Me scusa, quala dele do vache fa più
late?” - “Quela bianca, a bianca fa venti litri de late al giorno” - “Perbacco, venti litri, quela nera?” - “...
anca!”
“Senta, quala dele do vache magna de più?” - “Quela bianca, a bianca, a magna venti chili de fien al
giorno, ah, magna come un cavalo” - “Quela nera?” - “...anca!”
“Senta, n'altra domanda, quala dele do vache la pesa fisicamente de più?” - “Eh, beh, quela bianca, quela
bianca pesa tre quintali e meso .” - “Mamma, no la vedo grossa. Quela nera?” - “...anca!”
Giusi Zenere – Os boiadeiros
Mas eu, indo há vinte anos para a Itália, tenho feito uma distinção entre nossos boiadeiros vénetos, os
de Padúa, são ótimos doutores, os de Veneza são ótimos senhores, com Rovigo não me ponho, os de Verona enlouquecem, mas os de Vicenza, como eu, continua ser.... come-gato!
Em Milão nem consigo olhar para ele, nem chama-lo, que ele corre por baixo das minhas pernas.
Dissipamos esta coisa, não é verdade, em Vicenza nos não comemos os gatos. Eu tenho um gato em casa, sabe? Ele se chama de Napoleão, eu me chamo de Giusefina, nos damos bem. Oito quilos, uma fera! Eu não o como porque não consigo pega-lo.
E, contudo, eu sou citadã de Treviso por nascimento, então eu mexo o gato com a chicória,
na boca o sabor muda, né!
Se depois você acha que há 5 ou 6 anos que cada vez eles repetem para você que estamos em crise, que a Itália está em crise. Bem, os gatos sacrificaram-se pela causa, ficam abaixo das nossa mesas e miam de um jeito diferente: memagneo, memagneo... me magneo (me comam, me comam)? Psss. Eles adaptam-se.
Você pode chamar o vêneto de boiadeiro, ele tem orgulho disso! Vocês nunca foram à feira do gado de Montorso (cidadezinha perto de Vicenza)? Olha que eu fiquei impressionada na frente das duas vacas.
Uma era toda branca, a outra toda preta. Perguntei ao agricultor: “Desculpe, qual das duas vacas produz mais leite?” - “A branca, a branca faz vinte litros de leite cada dia” - “Nossa, vinte litros. E a preta?” - “...
Também!”
“Olhe, qual das duas vacas come mais?” - “A branca, a branca come vinte quilos de feno cada dia, hum, ela come como um cavalo” - “E a preta?” - “... Também!”
“Olha, uma outra pergunta, qual das duas vacas fisicamente pesa mais?” - “Hum, bem, a branca, a
branca pesa três quintas e meio” - “Nossa, não parece assim grande. E a preta?” - “... Também!”
“Olhe, eu fiz três perguntas, você sempre respondeu-me a branca, por que?” - “Porque a branca é minha”
- “Ah, é sua? E a preta?” - “...TAMBÉM!”
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