Par ascoltar la stòria clica soto:
Don Egídio Zambona Questo Rilato l`é fondamentà ntei ricordi de mio vècio fradel Ventura! Non sensa un punto de nostalgia, ma soratuto con rispeto, ricordo de Don Egìdio Zambona, che là par i ani cinquanta, l`éra pàroco dela Ciesa San Gioani Batista, dela cità de Arvorezinha. El zera un pressioso amico dei mei genitori e, quando el vignea far el pranzo insieme de noantri, el dissea a nostra cara mama; -Gigia, dame qua la mèscola che smìssio Mi la polenta! El zera un prete del tempo antigo, nato ntel scominsio del sècolo passà. La infansa el ga vivesto vanti dela prima guera mondial, copar tanta gente par de là e, la gioventù quando la gripe spagnola ga porta via tanti par de qua. Par via de tanta soferansa el se ga dedicà a la vita sacerdotal, come pàroco in diverse paesei del interior, ndove con religiossità e forsa moral el se fea rispetar, come sel fusse el pupà dela comunità. El gavea una figura imponente, sempre vestì con la batina negra, piena de botoni. Ntela testa el capel co`l capùcio rotondo e, ntel cuor, una discreta, però involvente simpatia, che lo fea conselier par diversi assunti, un vero psicòlogo, che gavea una manera singolar par analisar l` ànima umana. Ntela selebrassion dela Santa Messa, con simplissità e ciaressa, spieghea el vangelo de Nostro Sior Gesù Cristo. Slonghea le parole par afermar che la fede in Dio e so bontà sensa fin, la speransa e, la carità, ze l`é trè più bele virtù d`un cristian. Dopo el dissea che la umanità parvia de tanti pecà, non la ga mia permesso de sguardar el Sior-Dio e, solche i Santi e Sante, ànime liberte del pecà, l`é consedesto questa gràssia. A noantri pecatori resta solche maginarlo. Mi lo imagino sentà nte`n magnìfico trono zafira, par sora dela più bela e imponente mantagna, ntei campi fioridi del paradiso, ndove l`é sempre na eterna primavera. In torno sguardo una nùvola de angeleti, come se i fusse sentinai de colombe d`una incantadora bianchessa, a zolar del cielo a la tera e, al cielo nantra volta, par dir tuto che se passà con tute l`ànime, parché el Sior-Dio, che trata a tutiquanti con bontà e giustìssia, ga destinà a ogni persona un angeleto de guàrdia, el tuo el ze qua, insieme a te, anca el mio e de tuti altri. Nte`n domènega primaveril dei ani sessata el ga selebrà la so ùltima Messa. El zera vecieto, gambe fiacote, bràssi strachi e, quando el ga alsà sù l`é man tremarole, par far la consagrassion dela Santa Òstia, el Sior-Diu ga ordinà ai angeleti par alsar sù al cielo, la so lìmpida e pura ànima. Ademar Lizot. Dom Egídio Zambona Este relato é baseado nas lembranças de meu velho irmão Ventura! Não sem um ponto de nostalgia, mas acima de tudo com respeito, relembro de Dom Egídio Zambona que lá pelos anos cinquenta foi pároco na igreja São João Batista na cidade de Arvorezinha. Era um precioso amigo de meus pais e, quando vinha almoçar junto a nós, era ele que preparava a polenta. Era um padre do tempo antigo, nascido no começo do século passado. A infância viveu antes da primeira guerra mundial matar tanta gente por lá e, a juventude quando a gripe espanhola levou tantos por aqui. Devido este sofrimento, dedicou-se a vida sacerdotal, como pároco em diversas igrejas do interior, onde com sua religiosidade e força moral, se fazia respeitar como se fosse o pai da comunidade. Tinha uma figura imponente, sempre vestido com a batina negra, cheia de botões, na testa chapéu de copa redonda na testa e, no coração uma discreta, porém envolvente simpatia, que o tornava conselheiro para diversos assuntos, um verdadeiro psicólogo, possuidor de uma maneira singular para analisar a alma humana. Na celebração da Santa Missa, com simplicidade e clareza explicava o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esticava as palavras ao afirmar que a fé em Deus e sua bondade sem fim, a esperança e a caridade, são as mais belas virtudes do ser humano. Depois dizia que a humanidade, devido seus tantos pecados, não tinha permissão de visualizar a imagem de Deus, pois somente os Santas e Santos, almas libertas do pecado, era concedida está graça. Aos nós pecadores resta somente imaginar, eu o imagino sentado num trono azul zafira, por cima da mais imponente montanha, nos campos floridos do firmamento, onde é sempre primavera. Imagino entorno a Ele uma nuvem de anjos, como se fossem centenas de pombinhas de uma encantadora brancura a voar do céu a terra e, novamente ao céu, para contar tudo que se passa com todas as almas, pois Deus que trata a todos com bondade e justiça, destinou a cada pessoa um anjo da guarda, o teu está aqui, junto de você, o meu também e, de todos nós. Num domingo primaveril dos anos sessenta rezou sua última missa. Estava velho, pernas fracas, braços cansados e, ao alevantar as mãos, para a celebração da Santa Comunhão, Deus Nosso Senhor ordenou aos Anjos conduzir ao céu sua límpida e pura Alma.
Dom Egídio Zambona Este relato é baseado nas lembranças de meu velho irmão Ventura!
Não sem um ponto de nostalgia, mas acima de tudo com respeito, relembro de Dom Egídio Zambona que lá pelos anos cinquenta foi pároco na igreja São João Batista na cidade de Arvorezinha. Era um precioso amigo de meus pais e, quando vinha almoçar junto a nós, era ele que preparava a polenta. Era um padre do tempo antigo, nascido no começo do século passado. A infância viveu antes da primeira guerra mundial matar tanta gente por lá e, a juventude quando a gripe espanhola levou tantos por aqui. Devido este sofrimento, dedicou-se a vida sacerdotal, como pároco em diversas igrejas do interior, onde com sua religiosidade e força moral, se fazia respeitar como se fosse o pai da comunidade.
Tinha uma figura imponente, sempre vestido com a batina negra, cheia de botões, na testa chapéu de copa redonda na testa e, no coração uma discreta, porém envolvente simpatia, que o tornava conselheiro para diversos assuntos, um verdadeiro psicólogo, possuidor de uma maneira singular para analisar a alma humana.
Na celebração da Santa Missa, com simplicidade e clareza explicava o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esticava as palavras ao afirmar que a fé em Deus e sua bondade sem fim, a esperança e a caridade, são as mais belas virtudes do ser humano. Depois dizia que a humanidade, devido seus tantos pecados, não tinha permissão de visualizar a imagem de Deus, pois somente os Santas e Santos, almas libertas do pecado, era concedida está graça. Aos nós pecadores resta somente imaginar, eu o imagino sentado num trono azul zafira, por cima da mais imponente montanha, nos campos floridos do firmamento, onde é sempre primavera. Imagino entorno a Ele uma nuvem de anjos, como se fossem centenas de pombinhas de uma encantadora brancura a voar do céu a terra e, novamente ao céu, para contar tudo que se passa com todas as almas, pois Deus que trata a todos com bondade e justiça, destinou a cada pessoa um anjo da guarda, o teu está aqui, junto de você, o meu também e, de todos nós.
Num domingo primaveril dos anos sessenta rezou sua última missa. Estava velho, pernas fracas, braços cansados e, ao alevantar as mãos, para a celebração da Santa Comunhão, Deus Nosso Senhor ordenou aos Anjos conduzir ao céu sua límpida e pura Alma.
Gostou?Comente aqui e se possível inscreva-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou?Comente aqui e se possível inscreva-se.