O sul do Brasil, principalmente a cultura italiana perdem um grande aliado

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Depois de mais de cem anos de história, o Correio Riograndense (CR) deixará de existir na versão impressa a partir desse dia 8 de fevereiro de 2017.

Fundado em 1909, o jornal iniciou como La Libertà, editado pelo sacerdote diocesano Pe. Carmine Fasulo. Em 1910, foi adquirido pelo colega Pe. Giovanni Fronchetti, que mudou o nome para Il Colono Italiano. Em 1917, os capuchinhos assumiram a edição do semanário e mudaram o nome para La Staffetta Riograndense.

No contexto da II Guerra Mundial, em 1941, o nome foi traduzido para Correio Riograndense. Além disso, a edição não pode mais conter textos em língua estrangeira – parte do jornal era em italiano. Em 1952, passou a ser editado em Caxias do Sul – até então era em Garibaldi.

No meu ponto de vista é o fim de uma importante ferramenta de divulgação e manutenção da língua italiana, o TALIAN no .
Brasil, porque por mais que a versão on line continue em atividade, o CR tinha como público principal, o homem do campo, pessoas idosas, pessoas que nunca tiveram acesso a internet, fiéis assinantes do jornal.
Lembro meu finado nono ( que nunca foi a escola, era auto-didata) com sua perna cruzada lendo o jornal. O CR ainda foi o principal meio de divulgação e criação do personagem Nanetto Pipetta

O jornal até então tinha uma tiragem de 12 mil exemplares e era entregue pelos Correios aos assinantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul..




Por: Jaciano Eccher

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