El Ritorno - Valdir Anzolin

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Para ver letra de outras músicas clique aqui
Para baixar e/ou ouvir essa música clique aqui.



Talian - Valdir Anzolin

Chi me conosse son quel del Dojon
Ancoi son paron sensa tribular
Vui gnanca sentir parlar de un camignon
Dopo del spauron che el me ga fato ciapar
Ancoi mi la penso sora la mia tera
Taiare scapoera per dopo impiantar

Go impiantà un bel poco de fasoi e milio
Me sogro Zampilio el me ga giutà
Laoro contento de matina a sera
Con gran volientiera sensa matità
E go una bambina nantra mia Lusia
Par fin na busia ma son maridà

Ntela nostra tera impiantemo de tuto
Son mia un farabuto gnanca un lasaron
La giunta de boi e una mussa de sela
na vaca e una vedela, i soldi ntel paion
Piantemo patate, riso e formento
Fin del ano cramento compro un piegoron.

Ancoi quando sento un colono parlar
dela sapa molar ver de star in cità
A tuti digo suito non sta mia far cossì
Ve toca come mi che son ruvinà
de trucar la sapa per na manivela
L'é stà una novela piu che merità

Senti tuti quei che ga molà la sapa
Per cavarse a grata sora un camignon
Senti anca quei che ga vendesto a tera
La sapa el manera e co'la intension
De far la fortuna laorando in cità
Ritorné per carità se vui esser paron.

Tradução para português


Quem me conhece sou aquele do Dojão
Hoje sou patrão sem sofrer
Não quero nem sentir falar de caminhão
Depois do susto que ele me fez pegar
Hoje eu penso sobre a minha terra
Derrubar capoeira pra depois plantar

Plantei um bom pouco de feijão e milho
Meu sogro Zampilio que me ajudou
Trabalho feliz de manhã a noite
Com vontade mas sem me matar
E tenho uma menina outra minha Luzia
Parece mentira mas me casei

Na nossa terra plantamos de tudo
Não sou um patife e nem um vagabundo
Uma junta de bois e uma mula de cela
Uma vaca, uma bezerra e o dinheiro no colchão
Plantamos batatas, arroz e trigo
Fim do ano poxa! Eu compro um carneiro

Hoje quando ouço alguém falar
De jogar fora a enxada para ir pra cidade
A todos eu digo não façam isso
Vocês não precisam quebrar como eu
de trocar a enxada pela manivela
Foi uma novela mais que merecida

Ouçam aqueles que abandonaram a enxada
Para matar-se a coceira de ter um caminhão
Ouçam também os que venderam a terra
A enxada, o machado com a intenção
De fazer tesouros trabalhando na cidade
Voltem por caridade se querem ser patrão

Postagem e tradução: Jaciano Eccher








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou?Comente aqui e se possível inscreva-se.

Topo