Monte Grappa - Un poco dela stòria de guera dei nostri noni - Per Ademar Lizot

sábado, 28 de outubro de 2017

“Monte Grappa come sei belo, ma anca sei el flagelo de la giuventù”.

Cento ani fà in questo mese de otobre che el sàngue de la giuventù Veneta ga incarmina la tera e í fiori del monte Grappa in Itália. Nel ano de 1918 el mondo zera ancora in guera e el esèrcito Austro-Hùngaro zera el più forte del mondo e con su forsa el ga invadisto la Pàtria Italiana. Alora el esèrcito Talian, con braura ga fato el infrontamento. Í comandanti Italiani í savea che la mèio localisassion par difender dea invasion, zera intrinsierarse nel culmine del monte Grappa, el più grando dei alpi veneziani, con mila setessento e setanta e cinque metri de altessa, l´è posto intra l´è cità de Belluno, Vicenza e Treviso, nel paese Veneto. L´èra cosi la mèio localisassion par difènder l`Itália dele forse ostile.

Mio nono Umberto ga nassesto e passà parte dea so giuventù nte un paeselo darente al monte Grappa, la cità de Cesiomaggiore Santa-Giustina provìnsia de Belluno, cossì el savea la stòria de quela batàlia e la so narassion go mai smentegà, anca parché l´è stòrie che ei noni conta, ze le più bele del mondo. Ricordo che quando el parlea de quela lota, el fea òcii de orgóglio e anca de desolassion. Orgóglio parvia del testimónio de braura, sàngue e onore dea gente Veneta. Desolassion parvia che tanti soldati d`Itàlia, squasi tuti tosi del paese Veneto, í ga perso la vita infrontando la trupa ostile. Alora con parole lìmpide el disea:..”Monte Grappa come sei belo, ma anca sei el flagelo dea giuventù”. Dopo el contea che nel giorno 24 de otobre del ano de 1918 ga scominsià la batàlia del Vittorio Veneto nel monte Grappa, quando el esèrcito Austro-Hùngaro ga afrontà la tera Italiana, co na mùcia de soldai e armamenti de modernità, í gavea de più de due mila canone e metraliatrisse. El esèrsito Italiano, soto el comando del general Luigi Cadorna e dopo del general Armando Vittorio Diaz, no gavea mia tanti armamenti, tutavia gavea el coràio par difender so paese de nassità, gavea insieme l'ànima del paladino d`Itàlia Giuseppe Garibaldi, con so esémpio de coràio e onore par infrontar l´è cononade ostile sensa spaventarse. In quela batàlia la gente Italiana-Veneta ga riunio tute le forse e sentimenti de devossion a la Pàtria. Í due esèrciti se ga infrontà del giorno 24 al giorno 30 del mese de otobre nte na lota de ferossità, sàngue e morte. Dopo de sei giorni de lota, í bravi soldati d`Itàlia ga fato fermar el esèrcito più forte del mondo. El triunfo dei soldati d`Itàlia ntea batàlia de Vittorio Veneto nel monte Grappa ga fato finir la guera nel frontispìssio Italiano e anca la dissolussion del esèrcito Austro-Hùngaro. Dopo cento ani, no semo mia boni de maginarse la dificultà quei ga infrontà in quela batàlia, quando i ga combatesto nte un tereno pien de dificultà in marciapié su par el monte, co´i armamenti e mantimenti sú par le spale e soto el fogo de canone e metraliatrisse nimighi.

Di de incoi nel culmine del monte Grappa ga un sacràrio, un grando mausoléo andove ghenè í resti mortale de diese mila soldati Italiani. El nome de questi bravi el ze  gravà nele parede del monumento maestoso. Noantri dessendenti de la brava gente Véneta, gavemo el dover, la obrigassion de saver la stòria de braura e anca de andar trovar quela arena de guera e davanti del mausoleo, cavar el capel de la testa, indenociarse e dir na orassion per l'ànima de quei bravi che ga perso la vita con coràio e onore a la Pàtria Italiana.

Ademar Lizot.


Tradução para português

A cem anos atrás no mês de outubro, o sangue da juventude Italiana-Veneta, manchou a terra e as flores do monte Grappa na Itália. Era o ano de 1918 e o mundo ainda em guerra. O exército Austro-Húngaro era dos mais fortes do mundo e com sua força invadiu a Pátria Italiana. Então o exército Italiano, com bravura fez o enfrentamento. Os comandantes italianos sabiam que o melhor lugar para o enfrentamento da invasão era fazer trincheiras no cume do monte Grappa, o mais alto dos Alpes Venezianos, com 1775 metros de altitude esta localizado entre as cidades de Belluno, Vicenza e Treviso, no estado Vêneto.

Meu avô Umberto nasceu e passou parte de sua juventude em um lugar próximo ao monte Grappa, na cidade de Cesiomaggiore, Santa-Giustina província de Belluno e sabia da história daquela batalha e a sua narração eu jamais esqueci, até porque as historias que os nonos contam são as mais belas do mundo. Quando ele falava daquela batalha de Vittorio Veneto no monte Grappa, seus olhos tinham orgulho e também tristeza, orgulho pelo testemunho de bravura e honra da gente Italiana e tristeza porque tantos Italianos perderam a vida nesta batalha, quando o exército Austro-Húngaro invadiu o solo Italiano, com milhares de soldados, armamentos modernos, com mais de duas mil bocas de fogo e metralhadoras. O exército Italiano estava ao comando do general Luigi Cadorna e depois do vitorioso general Armando Vittorio Diaz. Seu armamento era deficiente em modernidade, porem a coragem para defender seu pais natal, os saldados tinham junto o espírito de seu herói Giuseppe Garibaldi, com seu exemplo de coragem e honra para enfrentar os metralhadoras inimigas sem medo. Naquela batalha o povo Italiano reuniu toda a sua força e o sentimento de amor a Pátria. Os dois exércitos se enfrentaram do dia 24 ao dia 30 do mês de outubro, em uma luta de feroz de sangue e morte. Depois de seis dias de luta os bravos solados Italianos dominaram um dos exércitos mais fortes do mundo. Este triunfo fez com que terminasse a guerra no front Italiano e também a dissolução do exército Austro-Húngaro. Agora depois de cem anos passados, ainda não podemos imaginar o martírio que aqueles bravos enfrentaram, quando combateram em um terreno pleno de dificuldades, subindo o monte a pé, carregando armamentos e mantimentos sob o fogo inimigo.



Agora no cume do monte Grappa existe um sacrário, um grande mausoléu onde estão depositados os restos mortais de mais de dez mil soldados italianos. O nome daqueles bravos esta gravado nas paredes do monumento grandioso. Os descendentes da brava gente Veneta, tem o dever de saber aquela história de glória e também de visitar aquela praça de guerra e em frente ao mausoléu tirar o chapéu em respeito e de joelhos orar pela alma daqueles bravos que deram a vida pela Pátria Italiana.

Uma reflexão ambiental na história da imigração italiana

sexta-feira, 27 de outubro de 2017


Gil Karlos Ferri
Bacharel e licenciado em História - UFSC
Mestrando em História Ambiental - UFFS

A atual paisagem do Sul do Estado de Santa Catarina é resultado, sobretudo, da grande imigração italiana ocorrida no final do século XIX e início do século XX. Uma das maneiras de compreender os fatores do desmatamento na região é através da História Ambiental, uma metodologia que pos-sibilita compreender as ações humanas e seus impactos na natureza através dos tempos.

Até o século XIX, a Itália era dividida em diversos reinos com diferentes leis e senhores. Os privilegiados proprietários arrendavam as terras e exploravam os camponeses. As condições de vida dos agricultores italianos eram difíceis, marcadas pela miséria e a insalubridade. As dificuldades político-econômicas causaram desestruturação na sociedade do período, forçando os camponeses a emigrar.
Milhares de italianos se aventuraram em uma viagem até a América para realizar o sonho de ser proprietários de terras, fazer fortuna e garantir uma vida com mais conforto para a família. É fato que o governo brasileiro e as empresas de colonização não cumpriram totalmente com as promessas feitas aos colonos, porém, a determinação e a falta de opção dos imigrantes os forçaram a trabalhar e tentar progredir em condições adversas.

No final do século XIX, por meio de iniciativas governamentais e privadas, foram criadas diversas colônias para imigrantes italianos na região Sul de Santa Catarina. Este período também representa uma extrema e infeliz guinada para a história da natureza local. A introdução de colonos europeus provocou um acelerado desmatamento das florestas, ocasionando desequilíbrio e conflitos socioambientais. De acordo com o padre italiano Luigi Marzano, que esteve como missionário na região, a coivara - queima da vegetação para adubagem da terra com as cinzas - era um sistema utilizado para o plantio nas colônias. No século XX, o ambiente foi ainda mais exaurido em seus recursos com a extração do carvão mineral. Em resumo, a história da colonização italiana no Sul Catarinense é também uma história de devastação ambiental.

Atualmente, precisamos reconsiderar a colonização sob uma perspectiva que extrapole o discurso oficial e memorialístico. A vegetação nativa da região Sul de Santa Catarina sofreu notáveis alterações ao longo do tempo, onde cedeu lugar às lavouras e habitações - observadas como símbolos do progresso e do triunfo humano sobre a natureza. Os imigrantes não avaliaram os ganhos futuros proporcionados pela preservação, porém, seus descendentes podem entender a história e projetar um futuro mais sustentável. Atualmente, os movimentos migratórios, a agricultura e a criação de animais precisam ser repensados sob a crítica da história, pois os recursos são finitos e a sustentabilidade na nossa relação com a natureza se faz urgente. Afinal, o equilíbrio no uso dos recursos naturais é fundamental para a continuidade da trajetória humana no planeta Terra.

Come i nostri noni...

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Come ze bon scominsiar nantro di. Come ze bon sveliarse a la matina e saver che Dio ga dato a noantri la oportunità de star qua, ancora vivi e poder disfrutar dela faméia, dei amici e dela natura.
Si anca el mondo el ze de gambe in su gavemo bisogno de creder, gaver speransa che le cose un di càmbiano nantra volta e possiamo ancora...
Come nostri antenati gaver la felicità de disfrutare la nostra faméia, sedersi in tola per parlare òcio nel òcio e non fra i telefonini.
Come i nostri vècii anderemo far filò a la note sensa paura dela violensa.
Come i nostri genitori lavorararemo del'alba fin la note e dopo ancora gavaremo forsa de pregar la corona ensieme ai fioi indenociadi prima de andar a leto per ringrassiar la vita.
Come i nostri vècii ndemo cavar el capel davanti a le ciesete e far el segno dela croce in rispeto.
Come ga fato nostri noni anca noantri fioi ndemo domandar ai genitori se podemo far una cosa prima de far.
Come lo feva sti ani prima de divertirsi a la doménica ndemo a la messa ringrassiar a Gesù.
Come zera nel sècolo scorso saremo òmini quando nati òmini e done quando nati done.
Come nostro pupà gavaremo el onore de portar un fil dei mostàcii come parola a cumprire.
Como i bravi taliani tornaremo a esser bravi soldati par difender la pàtria e torneremo a esser òmini e done de rispeto, e cossì gavaremo la felicità de meter la testa nel cussin e dormire bene parché el mondo ga tornà a esser mondo!

Jaciano Eccher.

Parché gavemo amor per el talian?

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Le una domanda che non lo so dir al giusto la risposta. Ma quando i me domanda quando che mi ga scominsià parlar talian questo si go la risposta ntela punta dela léngoa. Ancora de bambin mi parlea talian.
Prima quando i me domandeva mi lo disea che go scominsià in 2009 ma dopo pensando mèio lo digo con sicuressa che ze stato ancora de ceo parché ntela scola mi lo disea a i amici el significato de tante parole.
Ricordo sempre che un di un amico mio ga molà via una scoreda bruta e mi go dito suito cossì:
- Ma che spussa!
Tuti i ga ridesto drio a mi. I me ga dimandà cosa l'era questa "spussa". E in quel momento go scoperto che in brasilian el giusto l'era dir "mau cheiro", "odor", o nel vulgare "fedor", "carniça", "catinga".
Nantra cosa dopo maridà quando son dato giutar la fémena lavar i piati go dimandà se la volea "resentar" nela àqua calda la non ga capiu niente. Alora dopo de spiegar me go nicorto che in brasilian se dise "enxaguar" .
Son sicuro che go imparà tanto de pi in 2009 par qua ma sempre son restà de una maniera o de altra in meso a el TALIAN.
Parché gavemo questo amor? Chissà parché gavemo qual'cos nel sàngue, o nel cuore, o anca nei sarvei. Forsi morirò sensa saver la risposta ma so che quando ascolto un parlar o cantar in talian fermo tuto. Si anca son persone strànie me fermo e vao parlar con lori parché so che li ga un TALIAN, e noantri taliani semo tuti fradei.

Jaciano Eccher

Passiensa de mul vècio - Per Ademar Lizot

segunda-feira, 23 de outubro de 2017



Tante olte me vien el sentimento che me ànima la ze meso straca con questo mondo pien de modernità e scarso de sentimenti.
Tante olte mio cuor, sémplisse come na scorsa de mandolini, sbate co desolassion e malinconia, parvia che el mondo l´è scarso de amabilità e umiltà.
Magari l´è ancora me ànima meso straca e mio cuor pien de malinconia, che alsa su mio coràio par far el infrontamento de la vita. Tante olte scomìnsio a pensarghe sora come che adesso ghené tante persone sensa fede e sensa speransa, no so mea bon de capir come el mondo pol èsser deventà cosi mato e perso, co l´è persone raverse come na budela, che no le sa piu distìnguer tra el bene e el mal e quel che l´è giusto de quel che l'è sbalià. Ricordo che ani vanti, l´è persone gavea piu amabilità e rispeto intra de lore, quando se incontrea í cavea el capel par saludarse, cosi de man in man e quando bisognea aiutar a un visin se fea con piasere.

Mi so de star nte na cità mesa granda, co de piu de dusentomila abitante e quando so drio far na marciapié per le so calsade, vedo gente che camina a passo gaiardo, la testa sbassà e no le riva a parte nissuna, alora domando:... Ma eli mati, tuti quanti, questi? Dopo rivo casa meso stufo, parché par vivere ntea cità di de ncoi, bisogna na passiensa de mul vècio e quanta ràbia che toca patir, qua ntea cità, me par da èsser come un gal vècio fora dea caponera, parvia che la cità granda la ga la someiansa de na cantina a rabalton, a gambe in su, la ga de piu automòbile che mosche che`i mola fora na spusa de fumane che fa schifo. Tanto mèio zera ani vanti quando se andea de bicicleta o a caval, quando se andea a na festa, quando ritornea casa l`era più sicuro, parvia che anca se bevea un tanto de piu de vin o bira, el caval povera bèstia menea casa drito con segurità. Però sempre ghenavea qualchedun che bevea na caciassa brasiliana meso rabiosa e dopo el ghe menea de piu de n`ora par montar su, zera robe de rider a crepar la pansa.

Di de ncoi toca rider de quei che ghe piase de piu dei automòbile che de so fémena, no l´è mia vero? Penso mi che se no gavesse mia tanti automòbile nela cità, molando fora na fumana che fa schifo e soratuto l´è persone gavesse un pochetin de piu de umiltà e simplissità nel cuor, se gaveria piu gusto de vìvere ntea cità granda. Però la piu granda desolassion l´è veder tante persone sensa giudìssio e che fadiga de catar fora nte queste bande, un che se pol dir quel ze formento de far òstia, l´è come catar un ovo in tel cùcio de un can.

Adesso che so ntea eta de la serenità, tante volte nel silénsio de me ànima, fao na domanda a la vita:..- Cosa semo drio far in questo mondo? Qual el sentido dea nostra vita? Magari squasi sempre no go mia gnanca una risposta. Alora me vien in mente í insegnamenti dei nostri genitori, so parole drite e giuste de che semo in questo mondo par volerse ben, de na persona aiutar altra, sempre con credensa in Dio el paron del mondo, con speransa e mai smentegarse, che la regina de tute le virtù ze la carità.

Ademar Lizot.



Tradução para português

Muitas vezes tenho o sentimento que minha alma esta meio cansada deste mundo cheio de modernidade e vazio de sentimentos. Muitas vezes meu coração, simples como uma casca de amendoim, bate triste porque o mundo esta carente de amabilidades e respeito. Mas é ainda de minha alma meio cansada e meu coração as vezes triste que brota minha coragem para fazer o enfrentamento da vida.

Muitas vezes me pergunto como é que agora tem tantas pessoas sem fé e sem esperança. Não consigo entender como o mundo esta assim louco e perdido e as pessoas sem rumo a seguir e sem saber diferenciar entre o bem e o mal, do que é justo e do que é injusto. Recordo que tempos atrás as pessoas tinham mais amabilidade e respeito, quando se encontravam tinha fidalguia, tiravam o chapéu para cumprimentar-se, assim de mão em mão e com prazer se ajudavam.

Eu resido em uma cidade média, com mais de duzentos mil habitantes e quando caminho por suas calçadas, vejo gente que caminha a passo rápido, de cabeça baixa e não chegam a lugar nenhum, então eu me pergunto;... será que estão enlouquecidos? Depois chego em casa cansado, porque para viver na cidade hoje em dia, é necessário uma paciência de burro velho e quanto desgosto temos que suportar, eu me sinto como um galo velho fora do terreiro. A cidade grande, parece até uma cantina toda revirada, sem nada no lugar, com mais carros que moscas, largando fumaça. Era muito melhor no tempo antigo, quando as pessoas andavam de bicicleta e ou cavalo. Quando se ia a uma festa, depois quando retornava para casa era muito mais seguro, porque se por acaso se bebesse alem da conta, o cavalo nos conduzia com segurança. Porem sempre tinha um que outro que bebia uma canha brasileira da braba e demorava mais de uma hora para montar. Era de morrer de tanto rir. 
Hoje em dia eu dou gargalhadas daqueles que dão mais atenção, mais amor para o automóvel do que para sua mulher. Sempre digo que se não existissem tanto automóveis nas cidades expelindo fumaça venenosa e principalmente se as pessoas tivessem um pouco de humildade e simplicidade no coração, se teria mais gosto de viver nas cidades. Porem a minha grande tristeza é de ver tantas pessoas sem juízo e que dificuldade encontrar nestas bandas alguém honesto, é como encontrar ovos na casa do cachorro.

Agora que estou na idade da serenidade, muitas vezes me recolho no silencio de minha alma e faço uma pergunta a vida:..O que estamos fazendo neste mundo? Qual o sentido da vida? Mas quase sempre não encontro uma resposta. Então lembro os conselhos de meus pais, suas palavras justas e certas de que estamos nesta vida para amar e querer bem, de uma pessoa ajudar a outra, sempre com Fe em Deus, o patão do mundo, com esperança e jamis esquecer que a rainha de todas virtudes é a caridade.

Programa Brasil Talian 14 e 15 de outubro

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Ascoltemo e anca vedemo adesso un pochetin del Programa Brasil Talian. Ringrassiemo a tuti i taliani che ga fato la inscrission su'l nostro canale. Gràssie a voi adesso gavemo guadagnà la possibilità de far anca transmission in direta (ao vivo) nel You Tube.

La imàgina a la sanca l'è una stampa dela ràdio antica. Ntei giorni de incoi tuto ga cambià, e alora intanto ascoltemo el programa lassemo i nostri sarvei imaginar cosa sti òmini ze drio transmìtere.
Bon Programa Brasil Talian a tuti.

El mondo ze drio finir...

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Con tuto quel che la gran TV vol urtar gola in zo in dir che ze normale òmini sensa robe èssere spalpadi per una tosatela le de pi che ora de darghe fin in questo svilupo.
Ah Jaciano ma cosa noantri porigrami ndemo far? Un fogo el se smorsa quando non se mete pi legna. Alora bisogna dirghe no, darghe un basta a questi mesi de comunicassion che ze drio finir con la nostra faméia. Gente, ricordemo dela educassion che gavemo ricevesto dei nostri genitori. Tuto cosa i ga fato per cha noantri fusse e semo òmini e done de rispeto.
Bisogna saver anca che la educassion scomìnsia ntela nostra casa. Non ze possìbile cambiar el mondo ma le possìbile cambiar a noantri stessi e a la nostra faméia.
 

Tuti i òmini dovaria gaver un "baton" ensieme sempre. Come cossì?

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Sti ani, le done no le ndeva a na festa se no le gavessse i lavri incarminadi. Anca fora par le colònie, co le ndeva in paese e le se meteva in pròsia, no mancheva mai el ‘baton’, un ornamento pròpio in moda.

A Nova Roma na tosata la se marideva e la ga invità so zia, par che la fusse so sàntola ntel matrimònio. Sta zia la steva distantoto, a Castroalve, e come la sia vegnesta a caval, la ze rivada in ritardo: i sposi i zera deromai drio ndar dentro in ciesa! La se varda nte’n specieto e la vede, spaventada, che la se gheva desmentegà d’incarminarse i lavri! La varda ntela borseta e’l baton no’l ghe ze! No la sà cossa far e la scomìnsia a pianzer! Alora se fa veder el vècio piovan, che’l zera in giro parché l’era un prete gióveno che comandeva la serimónia, e’l ghe domanda:
– Cosa gavio par pianzer cossita?
– Ah, sior prete, che desgràssia, me go desmentegà d’incarminarme i lavri e go assà el ‘baton’ a casa!
– Parquela no ocor pianzer, vien qua in canònica e tuto ndarà a posto!

Ela la lo varda, un tanto sospetosa, ma la ghe ze ndada adrio. In canònica el prete el verde na cassetina e’l tira fora un ‘baton’ de’n bel color rosso. – Eco, cara, finide tute le la tue tribolassion! E’l ghe dà el ‘baton’ in man.
Ela, contenta, la se lo passa svelta nte i lavri e, co la ghe lo dà indrio, la ghe domanda: – E vu, sior piovan, cossa feo con sto ‘baton’?
– Ah, cara, no ghe ze mèio remèdio che’l baton par le maroele?

Darcy Luzzato!

La Bella Campagnola - Le Mondine - Letra e tradução

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Sugestão de postagem: Luiz Antonio Sonalio
Para ver mais letra e tradução de músicas, clique aqui
Para baixar essa música, clique aqui.

Conheça outra versão dessa música, clicando aqui.


Italiano ( Versão Le Mondine)

Aveva gli occhi neri profondi come il mar,
e innemorar mi fa la campagnola.
Quando vien giù la sera,
in campagna se ne va,
e innemorar mi fa la campagnola.

Che bel faccin che le la gà,
che bel faccin che le la gà,
che bel faccin che le la gà la campagnola.

Aveva gli occhi neri profondi come il mar,
e innemorar mi fa la campagnola.
Che bei iocin che le la gà,
che bei iocin che le la gà,
che bei iocin che le la gà la campagnola.
Aveva gli occhi neri profondi come il mar,
e innemorar mi fa la campagnola.

Tradução para português

Tinha os olhos negros, profundos como o mar.
apaixonar me faz a camponesa
Quando a noite desce,
Na campanha se vai
Se apaixonar a camponesa me faz

Que lindo rosto que ela tem
Que lindo rosto que ela tem
Que lindo rosto que ela tem, a camponesa

Cusir e taconar le robe - Un lavoro dele nostre mame e none

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Un laoro che nei giorni de incoi non se vede piu, e se parlar par i pì zóvani gnanca i sà cosa ze, l'e la machineta de cusir le robe. Le nostre none e mame lo feva e tante volte ancora.
Ntei giorni de incoi se dopera due o tre volte le robe e quando le scomìnsia a diventar vècie se buta via, ma sti ani le cose zera tuto difarente, le cose zera mia tanto fàcile e con la caristìa i nostri genitori gavea bisogno de doperarle fin che lera possìbile. Alora taconarle e cusirle lera mestieri che le mame e none ghin fea con na serta frequensa e lera par questo che a squasi tute le case se gavea sta machineta a casa.
Ricordo che anca la mama la gavea, però quela de pestar su coi pie. Mi e me fradel gavemo imparà a guidar el Fusca intanto se scherzava con la màchina de cusir...

 Varda el vìdio:
 

Programação completa do Encontro dos Difusores do Talian 2017 (XXII)

Nos dias 10, 11 e 12 de novembro de 2017, Sananduva-RS será palco do XXII Encontro Nacional dos Difusores do Talian. Confira a programação completa. Caso não conseguir visualizar direito, clique aqui e baixe em Word no seu computador. Clicando na tabela ela aumenta um pouco o tamanho.


Dispeti de tosati Parte I

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Ernani Fazolo altro di ga scrito qua nel sito ( Spùncia par veder) sora i despeti che i tosati ghin fea sti ani quando lu zera cèo. Incoi mi vao racontar un dispeto che go fato ensieme con i amici.

Chi quando da pìcolo mai ga ciavà ùa ntel vignal dea nona o dei visini? Ben. Ricordo che un di mi, me fradel e altri due amici se gavemo parecià per ndar ciapar una ingùria che la zera rento nte'l orto de una zia nostra. La casa zera cerca de due quilometri lontan dela nostra casa, e dopo che ga finiu la strada ghe gavea bisogno de traversar una piantassion de "soja" par rivar fin el orto dove zera piantade queste ingùrie.

 Mi e me fradel alora inenociadi gavemo traversà circa de tresento metri sbassadi a quatro gambe in  meso sta piantassion fin le ingùrie intanto i amici resteva in guàrdia per osar se rivesse qualchedun. Quando gavemo rivà ntel orto, me fradel ga spetà par de fora e mi con grande dificoltà go saltà la recision (tela da orta) che la zera piena de pie de "chuchu" e non se vedea niente la rento.
Ma par spavento mio quando salto rento l'orto la zia zera la drio sapar poragrama. Par fortuna mia la zera mesa sorda e con el bacan dela sapa la ga mia ascoltà che mi gavea rivà li. Alora mi spaurà son restà li in meso a i " pie de chuchu" nascosto un bel poco fin que la ndesse casa. Dopo de spauron semo ndati casa sensa ingùrie e tuti sporchi de ndar a quatro gambe...

Programa Brasil Talian 7 e 8 de outubro (veja os vídeos agora)

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Agora o Programa Brasil Talian além de ir ao ar em várias rádios você pode assistir em nosso canal do Youtube. A gente vai acabar colocando aqui no site, mas se você quer assistir no mesmo instante em que cada um vai pro canal basta se inscrever.
Agradeço aos amigos que nos ajudaram enviando histórias.

Para se inscrever em nosso canal basta clicar nessa imagem ao lado esquerdo deste texto.




 Parte 1
 

Parte 2
 

Parte 3
 

Parte 4

 

La stòria de Júlio e Odila Aróssio - Per Ademar Lizot

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

 Tante volte í mei ricordi i ze sconti ntel profondo de un ritrato, ntea imàgine de un paeselo o dea imàgine de na  persona spessial  e adesso a lontan.  Quando son drio vardar questi ritrati , í me fa vegner su n`aria de felissità, però anca squasi sempre anca una làcrima vien zo dei òcii.
     Le persone spessiale,  sono quele che gavemo sempre dentro del cuor e i ritrati de queste persone,  qua ntea me casa,  í ze impicà su par l`é  parede, insieme de la imàgine de Santantoni e del Bambin Gesù.   Questo ritrato che ricordo ncoi l`é spessial e sempre che lo  lo vardo,  cavo via el capel in rispeto a mei antenati e anca bisogna dir che lo vardo sempre co´i  òcii de m`anima.  L`é  el ritrato dei noni Júlio e Odila Aróssio, l`é del ano de 1919, el nono gavea 30 ani de eta e la nona 25 ani e varde che bei cristiani, el nono con so mèio vestimenta, so capel, el lensiolo nel col e ntei  òcii e  mostaci el caráter de un omo che nó negossiea  mea la so onorabilità gnanca par tuto  l`oro del mondo, òcii  de un cristian che ga infrontà la vita con coràio e dignità.  Insime el ga la  nona Odila, sempre bela, co elegansa e soratuto co la dignità de una dona de coràio e amabilità, che ga alsà su dódese fioi co laoro e credensa em Dio e adesso par i so  ati, so laoro, so bontà la ze in paradiso insieme ai santi.
    Quando  vardo questo ritrato, ricordo la prima volta che go andato cognosser i noni Júlio e Odila, gavea sìnque ani de età, ricordo con emossion nel cuor, che zera un giorno che piovea e anca gavea n`aria freda che mai. Insieme dea mama, dopo de due giorni de viàio, semo arivadi. Dopo de sbàssar de la lìnea, bisognea  caminar par na stradeta postata tra meso el prá e el vignal e dopo gavea un belo giardin, in quela stardeta gavemo incontra el nono, che caminea soto la piova, sensa la umbrela, co la sapa in man e co´l  capel alsà su in testa. La mama lo ga saluda e abrassià, dopo lo go saluda con rispeto e co la franchessa de n'ànima límpida e pura de tosatel. Alora el me ga alsà su nei brassi e ga dito:..”Sacramento,  che belo tosatel.”  El gavea de piú de otanta ani de eta,  però l`èra ancora un omo de forsa e sempre  drio laorar nela colònia e mi se anca zera ancora picoleto go mai smentegà el so esémpio, de che con tanta eta, ancora el zera drio laorar.   Dopo semo rivadi insieme a casa e go cognossesto  la nona Odila sempre bela, go guadagnà un baso e un strucon e dopo la zupa de agnolini piú delissiosa che mai.  Vanti dormire la me ga conta na bela storieta del “sanguanel.” Ricordo che la gavea de piú de setanta ani de età, però la zera ancora bela e se anca la gavea í cavei bianchi, nó la zera mia ancora vècia.
    Sempre digo che´l orgòlio l`é  un sentimento che nó se pol mia menarlo rento del cuor, magari quando co  í òcii de m'ànima, vardo la imàgine dei noni e ricordo so esémpio de vita, laoro e carater pien de bontà e onestità, in che`l   s-ciantin me vien na sgionfada de orgólio nel cuor.

Ademar Lizot.

Tradução

  A minha saudade as vezes esta escondida no fundo de um retrato, na imagem de um lugar ou na estampa de uma pessoa querida e agora distante. Quando vejo estas fotografias, é sempre um momento de felicidade, porem quase sempre acompanhadas de uma lagrima que teima em cair.
    Pessoas especiais, são aquelas que temos sempre dentro do coração e as fotografias destas pessoas, aqui na minha casa estão fixadas nas paredes, junto da imagens de Santo Antonio e do menino Jesus. Esta fotografia que lembro hoje é especial e sempre que a vejo, tiro meu chapéu em respeito aos meus antepassados, pois sempre a vejo com os olhos de m´alma.  Esta é a fotografia dos nonos Júlio e Odila Arrósio, tirada no ano de 1919, é uma relíquia de nossa família. O nono tinha 30 anos e a nona 25anos, os dois na flor da idade, belos, ele com sua melhor vestimenta, seu chapéu batido na copa de gaúcho Rio Grandense, o lenço no pescoço e nos olhos e no bigode, o caráter de um homem que não negociava sua honra nem por todo o ouro do mundo. No seu olhar a força de um homem que fez o enfrentamento da vida com coragem e dignidade. Junto a ele a nona Odila, belíssima, com classe e elegância e principalmente a dignidade de uma mulher amorosa e coração valente, que criou doze filhos, com fé e esperança e que agora pelo seu trabalho, seus atos, sua bondade esta nos céus junto aos santos.
    Sempre que olho esta fotografia, lembro de quando fui conhecer meus avós, tinha 5 anos e com emoção no coração lembro que era um dia chuvoso e frio. Estava junto de minha mãe e depois de dois dias de viagem chegamos a colônia dos nonos. Depois que desembarcamos do ônibus, caminhamos por uma estradinha localizada entre o campo e o parreiral e depois tinha um jardim florido. Foi por ali que encontramos o nono Júlio que vinha sozinho, caminhando abaixo da chuva, com a enxada na mão, sem guarda-chuva e o chapéu fixo na testa. A mãe o abraçou e depois eu o cumprimentei com o  respeito e a sinceridade de uma alma límpida e pura de uma criança. Então ele me levantou nos braços e disse:..”Sacramento ma che belo tossatel”. Ele tinha mais de 80 anos, mas era ainda um homem de força e que estava ainda trabalhando na colônia, eu embora ainda criança, jamais esqueci seu exemplo de trabalho, embora a sua idade. Depois chegamos juntos na sua casa e la  nos esperando a nona Odila com a sopa de capeletti, talvez amais gostosa que já provei, ela nos abraçou e depois antes de que adormecesse ela contou uma bela historia. Ela tinha mais de setenta anos mas era ainda  bonita e embora seus cabelos brancos, não envelhecera ainda.
    Sempre digo que orgulho não se carrega no coração, mas quando, com os olhos d`alma vejo a imagem de meus avós e lembro de seu exemplo de vida, seu trabalho e seu caráter pleno de bondade e honestidade, a consciência que me perdoe, mas naquele momento sinto muito orgulho  no coração.


Câmara Municipal de Vereadores de Caxias do Sul-RS tenta implantar o TALIAN como língua cooficial do município

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Deivid Brombatti
No dia 03 de Outubro de 2017, as 8:30 da manhã na Câmara de vereadores de Caxias do Sul, Deivid Brombatti, presidente da comissão de preservação do idioma Talian e da cultura italiana em Caxias do Sul, abrirá a sessão em defesa da derrubada do veto do projeto de lei número 50/2015 de autoria do vereador Gustavo Toigo. O projeto institui o idioma Talian como idioma cooficial do município de Caxias do Sul.

" Estamos confiantes que o poder legislativo de Caxias do Sul ira aprovar a derrubada do veto que o poder executivo sancionou, assim instituindo o Idioma Talian como idioma cooficial do município. É um ato de preservação de um bem imaterial dos nossos imigrantes que colonizaram nossa cidade. ", diz Deivid ao Site Brasil Talian.

A sessão será transmitida pelo canal 16 da net e pela TV Câmara de Caxias do Sul, clique aqui para assistir.

" Contamos com o apoio do site Brasil Talian por intermédio do sempre amigo Jaciano Eccher, que é professor do Idioma Talian e um dos maiores difusores da nossa cultura no Brasil, para a divulgação desse evento."

O texto foi encaminhado para o Site Brasil Talian pelo pròprio Deivid, parceiro na luta pela preservação da nossa língua.

El leon de San Marco la origine - A origem do leão de São Marcos

segunda-feira, 2 de outubro de 2017


O Leão de São Marcos é uma representação simbólica do evangelista São Marcos retratado na forma de um leão com asas. Muitas vezes com um livro debaixo de uma das patas, uma auréola por cima da cabeça e segurando uma espada com uma pata.

É  o símbolo da cidade de Veneza e foi o símbolo da antiga República de Veneza. Está também presente nas bandeiras das marinhas mercante e de guerra de Itália, da região de Véneto e da província de Veneza, além de numerosos organismos civis e militares italianos.

Segundo a tradição veneziana, quando São Marcos estava viajando através da Europa, chegou a uma lagoa em Veneza, onde lhe apareceu um anjo que lhe disse:
- «Pax tibi Marce, evangelista meus. Hic requiescet corpus tuum» ("Que a paz seja contigo, Marcos, meu evangelista. Aqui descansará o teu corpo"). 

Esta tradição, foi usada como justificativa por Rustico da Torcello e Bon da Malamocco em 828 para roubar os restos mortais de São Marcos do seu túmulo em Alexandria e levá-los para Veneza, onde acabaram por ser enterrados na Basílica de São Marcos.

O leão é uma das quatro criaturas descritas no verso do Apocalipse de São João 4:7 como estando em volta do trono do Todo-o-Poderoso e são os símbolos dos quatro evangelistas. Esse seres tinham sido descritos antes pelo profeta Ezequiel.

Traduzione per l'italiano

Il Leone di San Marco è una rappresentazione simbolica dell'evangelista San Marco rappresentato sotto forma di un leone alato. Spesso con un libro sotto una delle sue zampe, un aureola sopra la testa e tenendo una spada con una zampa.

È il simbolo della città di Venezia ed è stato il simbolo dell'antica Repubblica di Venezia. E 'presente sulle bandiere della marina mercantile, di guerra in questa regione, così come in numerose organizzazioni civili e militari Veneziane.

Secondo la tradizione veneziana, quando San Marco era in viaggio attraverso l'Europa, è venuto a una laguna a Venezia, dove ha visto un angelo che gli disse:
"Pax tibi Marce, mio ​​evangelista. Hic requiescet tuum corpus "(" La pace sia con te, Marco, mio evangelista. Qui riposerà il tuo corpo ").
Questa tradizione, è stata usata come giustificazione per Rustico di Torcello e Bon Malamocco in 828 per rubare le parti del corpo di San Marco dalla sua tomba ad Alessandria e portato Venezia, dove è stato sepolto nella Basilica di San Marco.

Il leone è uno dei quattro simboli descritti nelle scriture di San Giovanni, 4: 7 loro stanno intorno al'Onnipotente e sono i simboli dei quattro evangelisti. Questi esseri erano stati descritti prima dal profeta Ezekiel.

Tradussion per talian

El Leon di San Marco ze una rapresentassion simbòlica del evangelista San Marco rapresentà nela forma di un leon con ale. Tante volte con un libro soto una dele sate, un aureola sora la testa e tegnendo una spada con l'altra sata.

Ze el sìmbolo dela cità di Venéssia e ze stato el sìmbolo dela antica Repùblica de Venéssia. Ze presente sul le bandiere dela Marina Mercantil, bandiere de guera de questa region, cossì come in numerose organisassione Sivili e Militari Vénete.

Secondo la tradission véneta, quando San Marco era in viàgio per la Europa, ze vegnesto a una laguna a Venéssiia, dove ga visto un àngelo che ga dito:
"Pax tibi Marce, mio ​​evangelista. Hic requiescet tuum corpus "(" La pace sia con te, Marco, mio evangelista. Qua riposerà el tuo corpo ").
Questa tradission, ze stata doperada come giustificassion per Rustico de Torcello e Bon Malamocco in 828 per rubar le parti del corpo di San Marco dela so tomba in Alessandria e portato fin a Venéssia, dove ze stato sepolto nela Basìlica di San Marco.

El leon ze un dei quatro sìmboli descriti nele scriture di San Gioani, 4: 7 lori i ze intorno del  Dio Onipotente e i ze i sìmboli dei quatro vangelisti. Questi èsseri èrano stati descritti prima par el profeta Esechiel.


Topo